terça-feira, 15 de setembro de 2009

Falando de amor

Se eu pudesse por um dia,
Dar-te esse amor, essa alegria,
Eu te juro, te daria
Se pudesse esse amor todo dia.
Chega perto, vem sem medo.
Chega mais meu coração,
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro canção.
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro, teu jeito de flor,
Não negavas um beijinho
A quem anda perdido de amor.
Chora flauta, chora pinho.
Choro eu o teu cantor.
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor.
Quando passas, tão bonita
Nessa rua banhada de sol...
Minha alma segue aflita
E eu me esqueço até do futebol.
Vem depressa, vem sem medo
Foi pra ti meu coração
Que eu guardei esse segredo
Escondido num choro canção
Lá no fundo do meu coração



para a menina leandra

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Se.......

Você disse que não sabe se não.
Mas também não tem certeza que sim.
Quer saber?
Quando é assim,
Deixa vir do coração...
Você sabe que eu só penso em você.
Você diz que vive pensando em mim.
Pode ser
Se é assim
Você tem que largar a mão do não,
Soltar essa louca, arder de paixão.
Não há como doer pra decidir
Só dizer sim ou não
Mas você adora um se...
Eu levo a sério, mas você disfarça
Você me diz à beça e eu nessa de horror.
E me remete ao frio que vem lá do sul
Insiste em zero a zero e eu quero um a um.
Sei lá o que te dá que não quer meu calor
São jorge por favor me empresta o dragão.
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não.....

terça-feira, 23 de junho de 2009

Eu sei que vou-te amar

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que eu vou te amar

E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida


pego nestas palavras do vinicius e entrego-as por completo a ti...Tamara
serás sempre a minha mystery tramp.

sábado, 23 de maio de 2009

Olê.Olê,Olê,Olâ

Não chore ainda não, que eu tenho um violão,
E nós vamos cantar.
Felicidade aqui pode passar e ouvir,
E se ela for de samba há de querer ficar.
Seu padre toca o sino que é pra todo mundo saber,
Que a noite é criança, que o samba é menino
Que a dor é tão velha que pode morrer:
Olê, olê, olê, olá.
Tem samba de sobra, quem sabe sambar,
Que entre na roda, que mostre o gingado.
Mas muito cuidado, não vale chorar.

Não chore ainda não, que eu tenho uma razão
Pra você não chorar.
Amiga, me perdoa, se eu insisto à toa,
Mas a vida é boa para quem cantar.
Meu pinho, toca forte que é pra todo mundo acordar.
Não fale da vida, nem fale da morte.
Tem dó da menina, não deixa chorar:
Olê, olê, olê, olá.
Tem samba de sobra, quem sabe sambar,
Que entre na roda, que mostre o gingado.
Mas muito cuidado, não vale chorar.

Não chore ainda não, que eu tenho a impressão
Que o samba vem aí.
É um samba tão imenso que eu às vezes penso
Que o próprio tempo vai parar pra ouvir.
Luar, espere um pouco, que é pra o meu samba poder chegar.
Eu sei que o violão está fraco, está rouco.
Mas a minha voz não cansou de chamar:
Olê, olê, olê, olá.
Tem samba de sobra, ninguém quer sambar.
Não há mais quem cante, nem há mais lugar.
O sol chegou antes do samba chegar.
Quem passa nem liga, já vai trabalhar.
E você, minha amiga, já pode chorar.......

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar.
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá,
Que eu hei de ouvir
Cantar uma Sabiá...
Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar.
Vou-me deitar à sombra
De uma palmeira que já não há.
Colher a flor que já não dá.
E algum amor, talvez possa espantar.
As noites que eu não queria
E anunciar o dia...
Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar.
Não vai ser em vão...
É que fiz tantos planos
De me enganar.
Como fiz enganos
De me encontrar...
Como fiz estradas...
De me perder.
Fiz de tudo e nada
De te esquecer...

Pra dizer adeus

Adeus, vou pra não voltar...
E onde quer que eu vá, sei que vou sozinho.
Tão sozinho, amor, nem é bom pensar,
Que eu não volto mais pelo meu caminho.
Ah, pena eu nao saber...
Como te contar, que o amor foi tanto,
E no entanto eu queria dizer: vem!
Eu só sei dizer: vem!
Nem que seja só pra dizer adeus.

Insensatez

Ah, insensatez que você fez,
Coração mais sem cuidado.
Fez chorar de dor o seu amor,
Um amor tão delicado.

Ah, por que você foi fraco assim,
Assim tão desalmado.
Ah, meu coração, quem nunca amou,
Não merece ser amado.

Vai, meu coração, ouve a razão,
Usa só sinceridade.
Quem semeia vento, diz a razão,
Colhe sempre tempestade.

Vai, meu coração, pede perdão,
Perdão apaixonado.
Vai, porque quem não pede perdão,
Não é nunca perdoado.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

modinha

Não...
Não pode mais o meu coração,
Viver assim dilacerado.
Escravizado a uma ilusão,
Que é só desilusão.
Ah, não seja a vida sempre assim,
Como um luar desesperado.
A derramar melancolia em mim,
Poesia em mim.
Vai, triste canção, sai do meu peito ,
E semeia a emoção,
Que chora dentro do meu coração.

Retrato em branco e preto

Já conheço os passos dessa estrada,
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor.
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto , que no entanto volta sempre a enfeitiçar?!
Com seus mesmos tristes, velhos fatos
Que num álbum de retratos Eu teimo em colecionar.
Lá vou eu de novo, como um tolo
Procurar o desconsolo que cansei de conhecer.
Novos dias tristes, noites claras, Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever Pra lhe dizer que isso é pecado.
Eu trago o peito tão marcado de lembranças do passado
E você sabe a razão.
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração